O advento da tecnologia nas empresas fez com que o departamento pessoal fosse muito importante para a adequação do fator humano

Atualmente, o cenário empresarial traz uma forte inclusão da tecnologia. Isso pode ser visto no aumento das empresas que trabalham com ela como produtos ou na inclusão desses adventos tecnológicos no auxílio no processo de produção e entrega de diversos produtos e serviços. De uma forma, ou de outra, isso acaba assustando os profissionais. Isso porque muitos acham que a tecnologia pode ocupar o lugar dos fatores humanos, mas não é bem assim.

A era que vivemos atualmente, pós-digital, foi batizada por alguns especialistas como “Era 4.0” e trouxe consigo uma série de incertezas de cunho profissional. Dúvidas atrás dúvidas e incertezas atrás de incertezas, faz com que as próprias empresas colocam-se em xeque em meio da realidade do mercado em que se encontram.

Vide isto, surge a figura do departamento pessoal, para colocar a casa em ordem e extraia o melhor do funcionário, sem desfazer-se da tecnologia, mas agregando ambos os fatores dentro da sacola.

Autocrítica e autoconhecimento

O primeiro fator a ser trabalhado pelo departamento pessoal é o autoconhecimento da empresa, de cada departamento e de cada funcionário quanto ao seu valor, suas funções e o seu desempenho prático. Através dessa análise, o departamento pessoal consegue traçar diversos fatores como: pontos fortes e fracos, de convergência, de melhoria, de sucesso, enfim…

Esse autoconhecimento traçado pelo departamento pessoal mune-se justamente ao conhecimento de inteligência artificial composto pela tecnologia, braço de trabalho da sua empresa.

E onde as máquinas entram?

Segundo o relatório sobre o futuro dos empregos, The Future Jobs, a tendência é que até 2025, alguns cargos sejam integralmente substituídos pela inteligência artificial, ou seja, máquinas. Atualmente, 29% dos honorários já são substituídos pelas máquinas em todo o planeta. Vivemos a era pós-digital, onde a tecnologia não é mais novidade, mas, sim, faz parte do cotidiano, já diria Walter Longo.

Mas parece contraditório falarmos isso quando dissemos que as máquinas vêm para nos auxiliar e não tomar nosso lugar. Mas é justamente aí que entra o departamento pessoal, que ao estimular o autoconhecimento e a organização entre pessoas e máquina organiza as funcionalidades do pessoal em conjunto com os fatores tecnológicos.

É exatamente aí que entra o departamento pessoal, para extrair o melhor de cada funcionário e departamento, para adaptar funções e colocá-las lado ao lado com as tendências da tecnologia.

Concluímos que

O departamento pessoal desperta e extrai do colaborador o seu melhor, de acordo com a realidade da empresa. E ele é o elo entre a gerência e o funcionário.

Com o departamento pessoal, o papel do funcionário na empresa se torna mais ativo, pois munido à tecnologia ele terá mais subsídios para trabalhar e será muito mais ativo nos resultados do seu ambiente de trabalho.