Uma nova onda de inovações no mercado financeiro vem surgindo em resposta a uma base de consumidores cada vez mais exigentes — e que dependem da tecnologia para simplificar e agilizar suas tarefas diárias em São Luis.

contabilidadeO sinal mais visível desse movimento é a hiper-conectividade à rede de computadores, que alimenta a evolução das fintechs.

Essa é uma nova modalidade de empresas do mercado financeiro que se apoderam da tecnologia, desenvolvendo sistemas inspirados em bitcoin, APIs — como uma nova forma de atendimento ao consumidor pela internet —, compartilhamento de recursos, hardwares e aplicativos de código aberto.

Essas startups financeiras são chamadas de fintechs e prestam serviços como empréstimos e financiamentos coletivos com taxas mais baixas, investimentos, pagamentos e muitos outros que podem ajudar a impulsionar as empresas.

Quer saber como essas inovações tecnológicas que vêm movimentando milhões podem impulsionar seu negócio? Confira neste post!

Oferecendo melhores formas de empréstimos para sua empresa

Uma das áreas do mercado financeiro em que houve mais revolução devido à tecnologia foi a financeira. Tradicionalmente, bancos e outras instituições financeiras possuíam o monopólio dos empréstimos.

Eles pegavam depósitos e ampliavam o crédito. No processo, ganham dinheiro cobrando juros sobre os serviços que oferecem aos poupadores.

Porém, recentemente, a cultura de startups encontrou uma maneira de oferecer um negócio mais vantajoso para empresas e pessoas físicas.

Adaptaram um modelo on-line — primeiramente popularizado pela pirataria musical — e criaram o empréstimo coletivo — também chamado de empréstimo de ponta-a-ponta ou peer-to-peer lending (P2P).

No Brasil já existem plataformas como a Biva que fazem empréstimos coletivos para MEIs e PMEs, com taxas muito mais baixas, ajudando a impulsionar os negócios.

Além disso, o serviço dessas startups é mais fácil e mais rápido de usar. Enquanto os bancos podem levar semanas para aprovar um empréstimo empresarial, os credores P2P demoram tão pouco quanto 24 horas. E tudo é feito on-line pelo próprio usuário!

Inovando com novas formas de recebimento e pagamento

As fintechs também vêm mudando o modo das empresas receberem — e do consumidor pagar — por produtos e serviços.

Do lado dos negócios, empresas como a sueca iZettle, a Square, nos Estados Unidos, e a PagCom, no Brasil, vêm facilitando o acesso das pequenas empresas a pagamentos com cartão por meio de terminais mais baratas.

Do lado do consumidor, serviços como o PagSeguro e Mercado Bitcoin estão oferecendo novas opções de pagamento. Ao mesmo tempo, o serviço de algumas fintechs como a Moip tornam possível que as lojas — tanto físicas como virtuais — recebam pagamentos on-line e off-line.

Estabelecimentos que inovam no modo como recebem por seus produtos e serviços, oferecendo mais de uma forma de pagamento, se tornam mais apreciados pelo consumidor.

Assim, a propaganda boca a boca espalha a novidade de que aquela empresa é tecnológica e inovadora, o que pode dar um “up” nos negócios.

Melhorando a organização das finanças de sua empresa

A organização das finanças de uma empresa é um dos fatores que mais pode contribuir para o sucesso dos negócios. Com o auxílio da tecnologia, muitas startups vêm inovando na criação de aplicativos e softwares de gestão financeira.

Existem muitas ferramentas de relatórios financeiros diferentes disponíveis que podem ajudar as empresas a ver de onde vem e pra onde vai seu dinheiro. Veja alguns exemplos:

ContaAzul

Permite que uma empresa interligue todas as suas transações eletrônicas de uma forma que faça sentido. Essa ferramenta de software publica relatórios mensais que mostram ao empresário em que ele gasta mais dinheiro, o que pode permitir que ele identifique tendências no longo prazo.

ZeroPaper

É outra ótima ferramenta para gerenciar e controlar despesas e receitas, ajudando o empresário a planejar melhor os seus negócios.

Contabilizei

É um sistema de contabilidade baseado em nuvem com várias aplicações como emissão, organização e armazenagem de NF-e, organização de estoque, lista de cliente e outros serviços.

Qualquer empreendedor que deseja levar sua perspicácia financeira em negócios para o próximo nível deve gastar um pouco de tempo pesquisando essas ferramentas.

Oferecendo conselhos de empreendedorismo on-line

Muitas pessoas não percebem que atualmente há um monte de criatividade e inovação no setor de consultoria de finanças.

Em vez de ter que conhecer alguém pessoalmente, um empresário pode acessar a internet e receber conselhos sobre o assunto vindos de startups com a experiência de quem já alcançou um lugar ao sol.

Essas startups podem oferecer uma série de vantagens aos empresários já castigados pelo tempo.

Esses serviços podem ser encontrados gratuitamente pela internet, na forma de conteúdos como posts e e-books, que podem ajudar o empresário na tarefa de impulsionar seus negócios.

Ajudando a investir parte do lucro dos seus negócios

A ascensão de robôs conselheiros faz com que investir seja cada vez mais fácil. Há fintechs que dispõem de aplicativos que vão ajudar você a começar esse tipo de investimento e ter a possibilidade de multiplicar parte do que você lucra com sua empresa.

Se você ainda não começou a investir, pode ser o momento de ponderar sobre isso e procurar no mercado pelas fintechs que ofereçam o melhor serviço nessa modalidade.

O caminho que deu origem às fintechs

Como você já deve imaginar, a internet foi o chute inicial que proporcionou a mudança nos padrões de consumo mundial. Ela tem permitido que um salto inovador ocorra em muitas indústrias.

Os clientes agora têm muito mais facilidade para obter livros de forma mais acessível, séries de TV e filmes, educação, mídia — a exemplo disso, podemos citar Amazon, Netflix, Coursera.org e YouTube, respectivamente — e muitos outros serviços.

Até o início dos anos 2000, ser um consumidor custava muito caro, era demorado e às vezes impossível. O preço da educação era proibitivo, o acesso a muitos livros não era nada fácil e assistir a filmes e séries era um passatempo caro.

Mas a internet mudou o paradigma dos padrões de consumo: comprar livros raros ou estrangeiros se tornou mais fácil. É possível obter acesso ao conteúdo publicado pelas melhores universidades gratuitamente e assistir a séries mundialmente famosas hoje pode custar apenas R$ 19,90 por mês.

Inevitavelmente as coisas mudaram também para os serviços financeiros, pois o setor está no meio da mesma revolução.

Fintechs e grandes inovações no mercado financeiro

Por muitos anos os bancos permaneceram como as principais instituições em que as pessoas — físicas e jurídicas — podiam confiar, investir e fazer outras operações que envolviam dinheiro.

Porém, os moldes em que os bancos trabalham já não satisfazem mais o mundo tecnológico no qual vivemos. Eles continuam sendo instituições financeiras muito burocráticas e engessadas.

Diante disso, a combinação de alguns nerds vestindo camiseta com o capital de risco — que tem perturbado outras indústrias — colocou os serviços financeiros na mira das startups tecnológicas: as chamadas fintechs.

Elas são ágeis e dinâmicas, permitindo que aplicações desenvolvam continuamente novos serviços que impulsionem as expectativas dos consumidores.

Participantes de mercados independentes podem tirar proveito das novas tecnologias, oferecendo serviços-chave que as empresas financeiras tradicionais não conseguiram fornecer aos seus clientes de forma rápida ou conveniente.

Muitos estudiosos financeiros previam que as fintechs impactariam de forma direta os serviços ao consumidor em um primeiro momento.

Em seguida, esse impacto atingiria as instituições bancárias e outras instituições financeiras. Isso já vem acontecendo desde meados de 2005, quando as fintechs começaram a surgir.

O que são essas fintechs

Fintech, ou tecnologia financeira, é definida pela Wharton School of Business, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, como “uma indústria econômica composta por empresas que usam tecnologia para tornar os sistemas financeiros mais eficientes”. A chave para esse termo é que a maioria dessas empresas possui a tecnologia como o centro dos seus produtos ou serviços.

É assim que elas diferem das tradicionais instituições financeiras. O único problema com essa definição é a sua formulação ampla. O resultado é um setor com dezenas de subcategorias que vão desde pagamentos até coleta de dados e empréstimos coletivos.

O sucesso nessa arena vem sob a forma de soluções de baixo custo, como o Splitwise, um aplicativo móvel agonístico que ajuda grupos que dividem despesas a rastrear e reconciliar os custos compartilhados, bem como soluções de substituição da banca de varejo, como Venmo, PayPal e Apple Pay.

De pagamentos à gestão de riqueza, do P2P (empréstimos de ponta-a-ponta) a financiamentos coletivos, essa nova geração de startups vem mirando no coração do mercado financeiro e possui rendimentos que podem chegar a US$4,7 trilhões conforme é estimado pela instituição bancária norte-americana Goldman Sachs.

Assim como outros disruptores do Vale do Silício, nos Estados Unidos, as empresas fintechs estão crescendo rapidamente pelo mundo e também impulsionando os negócios de outras empresas. No Brasil, já existem 130 dessas startups, que somam investimentos multimilionários.

Com a ascensão das fintech e suas inovações no mercado financeiro, os bancos são pressionados a trabalhar constantemente para mudar e melhorar a experiência dos seus clientes.

No entanto, seus métodos de operar no mercado financeiro são muito antigos e difíceis de serem convertidos aos padrões dessas startups.

Fonte: http://saiadolugar.com.br/inovacoes-no-mercado-financeiro/

Razão Empresarial

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